quinta-feira, 22 de março de 2012

Uma balzaquiana de BEM com a VIDA!

Honoré de Balzac, em seu livro “A Mulher de trinta”,  diz o seguinte: [...] “'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'. [...]
A mulher de 30 ainda não fez  plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de 20, nunca ficou. Quando resolve, vai pra valer. Faz sexo como se fosse a última vez. A mulher de 30 morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele 20 ou 50.
Bom, hoje, me torno uma mulher de trinta. Quanta coisa vivida. Quando olho pra trás a única coisa que me vem à cabeça é:
MEU DEUS, OBRIGADA POR TUDO. OBRIGADA POR NASCER TÃO ILUMINADA. PELOS AMIGOS QUE CONQUISTEI. PELOS AMORES E RELACIONAMENTOS VIVIDOS. PELA MÃE QUE TENHO. POR TODAS ÀS LÁGRIMAS. POR TODOS OS SORRISOS. ENFIM, OBRIGADA PELA VIDA!
Se eu soubesse que ter trinta anos era tão bom, já queria ter nascido com essa idade. Brincadeira!! Cada fase em nossa vida é de extrema significância. Temos que passar por todas e aproveitar ao máximo. Eu aproveitei cada uma. Fui criança, fui adolescente, fui pré-adulta e hoje sou MULHER. É, mulher de verdade. Mulher que não abaixa a cabeça pra qualquer dificuldade. Mulher que está em paz com o corpo, com a alma. O coração anda meio desordenado, sem freios, sem medos, andando a 200 km/h (AMO ISSO). Mulher que ama e que é amada. Mulher que tem amigos.
Que eu permaneça com essa força e essa garra de vencer e viver que herdei da minha mãe. Que eu não perca a vontade de AMAR . Que essa inocência de criança permaneça sempre comigo. Que eu nunca perca a fé nas pessoas. Que eu nunca perca a fé em mim. Que os meus defeitos não machuquem as pessoas que eu gosto. Que as minhas virtudes tragam felicidade ao meu lar.
Clarice Lispector, uma das minhas escritoras favoritas, diz o seguinte: “A vida é igual em toda a parte e o que é necessário é a gente ser a gente”. Essa é a base pra sermos felizes. Ser a gente. Gostar da gente. Amar a vida que temos. Louvar as coisas simples da vida. Mergulhar no AMOR. ADORAR a Deus. Ter gratidão. Ser honrado. Nos aceitar, com todos os defeitos e qualidades. Eu já me aceitei sendo chata, impulsiva, intensa, desastrada, apaixonada e apaixonante, ciumenta, abestalhada, tagarela, sincera (ás vezes até demais), sensível, forte, implicante, misteriosa, estanha, tenho uma TPM dos diabos, extravagante, sensual, doida, temperamental, geniosa, vaidosa, sou dia e noite, primavera e verão, sou furacão, entro em erupção com muita facilidade, sol, chuva e lua cheia, sou tormento, mas sou PAZ. Sou AMOR E PAIXÃO.
E é assim que eu me aceito. É assim que eu sou. Sempre tentando melhorar. Todos os dias. Cada segundo. Sempre procurando ser uma pessoa melhor.
Feliz por compartilhar em poucas linhas um pouco do meu pensamento de hoje, nesse dia tão especial, em que eu celebro a VIDA. A MINHA VIDA!

 Quem quiser ser feliz por alguns instantes ou por muito mais tempo, se dê a oportunidade de estar junto de Elaine Crysyl”. (Mara Oliveira)

'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'. [Honoré de Balzac]

CARPE DIEM!


Elaine Crysyl

                               21 de Março de 2012

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