terça-feira, 26 de outubro de 2010

Mulher de bigode, nem o diabo...


 Esse é um texto muito inteligente de Alyson Monteiro, onde ele fala das mulheres nas organizações de trabalho. Apesar do avanço, crescimento e reconhecimento da mulher no mercado de trabalho, ainda pode-se notar que é bem desigual quando se comparado ao homem. O bom é que o dono desse texto tem essa visão da importânica e da igualdade que temos em relação a eles. 
Espero que gostem!!

A desigualdade de gênero nas empresas é um pensamento pequeno. “-Homem, tem mais força física, é mais inteligente”. Poderia ser a explicação de alguma pessoa para tudo isso. Esquecendo-se que foi com esse pensamento de “superioridade” que Hitler causou o caos no mundo. A sociedade cria mitos sobre a mulher, falam que não sabem dirigir, que só atrapalham e etc.
Essa visão conseguiu chegar nas organizações, já que o homem chegou primeiro, ele dita as regras e a mulher tem que ser guerreira, lutar  para ser valorizada, pois ela já entra em desvantagem. Isso faz com que a mulher busque cada vez mais a perfeição no que faz. Não me admira essa enorme evolução da mulher, culpa do homem(que bom), porém muitas mulheres competentes não são valorizadas pelo mito criado e isso causa uma enorme insatisfação, se ela já está no limite e ainda não conseguem ver sua eficiência, desanima e surge a vontade de abandonar a organização. Mas se a co-irmã organização vai fazer a mesma coisa? Não sei onde estar a superioridade do homem, no bigode?
Mesmo se a mulher for boa naquilo que faz, um homem que faz “meia-boca” faz “melhor”. Será que está na hora de mulher criar bigode?! Com o desanimo da mulher e a satisfação do homem, temos a impressão que o homem faz melhor. “as diferenças entre os sexos têm sido percebidas através da história, não apenas como diferenças, mas, sobretudo como sinais de superioridade do masculino sobre o feminino”. (Carvalho, Carvalho e Carvalho, 2001,p-1)
Difícil não é buscar o reconhecimento e sim tentar ser reconhecido e não ser. Pode ter certeza, se tivesse como a mulher criar bigode para ser reconhecida, assim seria. Isso sim seria o absurdo do mundo. ”Apesar da crescente participação feminina no mercado de trabalho, as estatísticas e as pesquisas sobre trabalho e diversidade nas organizações sugerem que limitações em termos de oportunidades para mulheres e
diferenciais de ganhos entre gêneros no ambiente organizacional continuam sendo observados”. (CAMBOTA e PONTES, 2007; ROTH, 2007)
Agora, como é viver(sobreviver) em um ambiente onde não se é valorizada.é dose.o pior de tudo é que esse mito é globalizado.o mundo usa bigode,e não absorvente.
Que saber a dificuldade do mercado de trabalho, converse com uma Mulher.
Hoje as mulheres são como as de antigamente em relação ao casamento,
Onde ela não largava o marido, por não ser tão independente, e viviam insatisfeitas, mas elas conseguiram sua independência na vida conjugal.
Alguém duvida que elas vão conseguir superar a insatisfação do mercado de trabalho?
Elas não largavam o marido, só tinham desejo
Elas não largam suas organizações, mas desejam.
Um dia esse ser vai “ser” tão valorizado, até pelo fato das dificuldades serem maiores, a evolução delas tem q ser maior ainda.
No futuro não tão distante, ter mulher nas organizações vai ser essencial e fundamental. AGUARDEM pelo “bigode” da mulher.
Mas só em saber que foi um homem que escreveu esse texto dissertativo, mostra que o mito é vencível.

Alyson Monteiro


Beijooooosssss!!
Elaine Crysyl

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O Sapo e a água quente



Vários estudos biológicos demonstram que um sapo colocado num recipiente com a mesma água de sua lagoa fica estático durante todo o tempo em que aquecemos a água, mesmo que ela ferva. O sapo não reage ao gradual aumento de temperatura (mudanças de ambiente) e morre quando a água ferve.
Inchado e feliz.
Por outro lado, outro sapo que seja jogado nesse recipiente com a água já fervendo, salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!
Às vezes, somos sapos fervidos. Não percebemos as mudanças.
Achamos que está tudo muito bom, ou que o que está mal vai passar – é só questão de tempo. Estamos prestes a morrer, mas ficamos boiando, estáveis e apáticos, na água que se aquece a cada minuto. Acabamos morrendo, inchadinhos e felizes, sem termos percebido as mudanças à nossa volta.
Sapos fervidos não percebem que além de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas). E para que isso aconteça, há a necessidade de um contínuo crescimento, com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para dividir e planejar, para uma relação adulta. O desafio ainda maior está na humildade em atuar respeitando o pensamento do próximo.
Há sapos fervidos que ainda acreditam que o fundamental é a obediência, e não a competência: manda quem pode, e obedece quem tem juízo. E nisso tudo, onde está a vida de verdade? É melhor sair meio chamuscado de uma situação, mas vivos e prontos para agir.

(autor desconhecido) 

Espero que reflitam sobre a mensagem do texto!
Até logo!

Beijooooss!!

Elaine Crysyl

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Amigos, leite e seus “derivados”




Há algum tempo atrás, ouvi alguém falar essa frase: “Nunca Fiz Amigos Bebendo Leite.”
Ai pensei: Isso é bom ou ruim?
Pra descobrirmos, vamos começar pela origem da palavra “amizade”.
Amizade (latim Amicus, amigo que possivelmente derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do Greco). Em sentindo amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto de altruísmo.
Nos primeiro meses de vida o bebê sempre chora muito. Mas, ao estar no colo da mãe ou do pai, eles se calam um pouco, basta dar-lhes um pouco de leite. Ao mamar, a criança começa a ter o seu primeiro sentimento, inconscientemente, claro. A amamentação por si é uma demonstração de afeto. É nessa interação que é construída o vinculo e o amor necessário. Começa a nascer ai o sentimento de amizade.
Ao crescer, a criança começa a estudar e logo começam a ter suas afinidades, escolhendo seus amiguinhos, uns até duram a vida toda. Vocês , assim como eu, sabem como os pequeninos são sinceros ao serem perguntados sobre gostar ou não de tal pessoa. E ao ser sincero demais, às vezes é repreendido pelos pais e começam a mentir por “conveniência”.
Na adolescência, essa sim, é momento de ter amigos “eternos”. Mas basta uma cara feia daquela amiguinha que era “inseparável” para se transformar em ex amiga.
Nessa fase, podemos ter vários tipos de amigos; amigos hippies, patricinhas, roqueiros, emos, estudiosos e etc.. A maioria das vezes a tribo escolhida é a mais popular. E as escolhas nem sempre são as melhores, pois muitas vezes para serem aceitas nessas tais “tribos” você tem que ser, agir e vestir como eles. E muitas vezes acabam entrando em furada. É nessa época que a curiosidade começa vir à tona e tudo pra eles parecem ser eterno. Drogas, sexo e bebidas passam a ser uma constante na vida deles (sem generalização). 
A amizade, no sentido real da palavra, nessa época quase não é valorizada.
Na fase adulta, costumamos fazer amizades em bares, boates e festas de todos os tipos. Sempre regado a muito álcool. Nesses momentos, amigos que se acabaram conhecer tornam-se amigos confidentes. A bebida os uniu.
Para quebrar esse mito de que “Nunca fiz amigos bebendo leite”, como chegamos até aqui, se o primeiro sentimento que tivemos foi o da amizade já nos primeiros dias de nossas vidas ao nos amamentar?
Se o poder que o álcool te trás, de te fazer gargalhar sem ter nem motivo, porque eu não posso ser feliz também bebendo “leite”? Garanto-lhes, que minha felicidade será maior que sua nesse momento em quem meu gargalhar vir à tona.
Amigo verdadeiro não encontramos em mesa de bar. Nem tão pouco vivenciando todo tipo de tribo.
Encontramos primeiramente em nós. É essa nossa afetuosidade que nos foi ensinada ao mamar, que faz SER amigo, pra depois TER amigos. 
Amigo verdadeiro, não tem preconceito por raça, classe social, ou opção sexual.
Amigo verdadeiro, não mente pra você quando estais errado.
Amigo verdadeiro está ao teu lado nos momentos difíceis, e nos alegres ele contenta-se em te ver feliz.
Amigo verdadeiro conhece ao te olhar.
Amigo verdadeiro te faz sorrir quando estais chorando
Amigo verdadeiro sai com você mesmo pintando o com cabelo rosa.
Amigo verdadeiro, segura tua mão quando te sentes perdida.
Amigo verdadeiro ajuda-te a resolver teus problemas.
Amigo verdadeiro abre tua geladeira e se serve.
Amigo verdadeiro vai está sempre a tua espera quando precisares dele.
Então, sempre que tomares leite lembra-te dos teus amigos de verdade. Aqueles que estão contigo pra o que der e vier.
E pensa: Quem disse que não fiz amigos bebendo leite?
Nesse exato momento acabo de fazer mais um: VOCÊ!!

Beijos!

Elaine Crysyl

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nossa Velha Infância...


Outro dia estava recordando minha infância, como é gostoso fechar os olhos e  ser remetido a esses momentos.
O que eu mais gostava era das brincadeiras de rua, como: pular elástico esconde- esconde, pega ladrão, amarelinha, gato mia, to no poço, barra bandeira e várias outras. E os desenhos animados? Cada um melhor que o outro. Quem não lembra da caverna do dragão, a pantera cor de rosa, os ursinhos carinhosos, thundercats, He-Man, muppet babies, smorfs, gato Félix, pica-pau. uffa! E a Xuxa? Quem nunca sonhou em está no programa dela ou em ser paquita? Se você nunca teve esse desejo,  não teve infância (rsrsr).
E a época junina era sempre uma farra. Preparávamos-nos para as quadrilhas, concurso de rainha do milho, era uma ansiedade pra poder soltar fogos, comer milho assado na fogueira, se pintar de matuta.
E tomar banho de chuva? Nossa como era tão gostoso. Era uma festa!
 
O bom de relembrar tudo isso, é poder vê como tive uma infância sadia.                                Assim como muitos de vocês que estão lendo agora. O que me deixa triste é de não ver tudo isso hoje em dia. As crianças estão cada vez mais “presas” seja por causa da violência, ou por causa da tecnologia. Muito raro, a gente vê um garoto brincar de pião ou bola de gude com amigos. A moda é vídeo-game, computadores e etc.
Uma garota com oito anos não quer mais brincar de boneca e sim  usar maquiagens pesadas, salto alto e roupas adultas.
O engraçado é que elas querem ser adultas e nós queremos voltar a ser crianças.
Se elas soubessem o quanto é maravilhoso tudo isso. Se elas soubessem, que nós, adultos, vivemos em meio a complexos emocionais e que quase nunca aproveitamos a beleza da vida.
Se elas soubessem que a pureza e a sinceridade de uma criança é a coisa mais perfeita do mundo, não desperdiçavam tempo querendo ser gente grande.
Posso está sendo um pouco conservadora, radical, mas, não as vejo felizes como antigamente. Infelizmente, está quase todo mundo cego diante do que a mídia e uma boa parte da sociedade impõem as famílias. Nunca se teve um número tão alto de crianças depressivas, obesas e alienadas.
Então, pais, dividam suas histórias com seus filhos, contem sua infância, mostrem quais eram as brincadeiras que mais gostavam. Não os deixem ficar a mercê de uma sociedade hipócrita e egoísta. Pois quando eles crescerem vão  se lembrar do cheiro  da doce infância na vida deles.

Minha infância tem cheiro de chuva
Tem cheiro de rio
Tem cheiro de mar
Tem cheiro de mato
Minha infância tem cheiro de algodão doce
Tem cheiro de bolo de aniversário
Tem cheiro de pipoca.
Minha infância tem cheiro de circo
Tem cheiro de carrossel e de roda gigante
Minha infância tem cheiro de primo, amigos, vizinhos.
Minha infância tem cheiro de madrinha e padrinho
Minha infância tem cheiro de mãe
Minha infância tem cheiro de amor.
Tem cheiro de “eu”.

Elaine Crysyl