segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Amigos, leite e seus “derivados”




Há algum tempo atrás, ouvi alguém falar essa frase: “Nunca Fiz Amigos Bebendo Leite.”
Ai pensei: Isso é bom ou ruim?
Pra descobrirmos, vamos começar pela origem da palavra “amizade”.
Amizade (latim Amicus, amigo que possivelmente derivou de amore; amar, ainda que se diga também que a palavra provém do Greco). Em sentindo amplo, é um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto de altruísmo.
Nos primeiro meses de vida o bebê sempre chora muito. Mas, ao estar no colo da mãe ou do pai, eles se calam um pouco, basta dar-lhes um pouco de leite. Ao mamar, a criança começa a ter o seu primeiro sentimento, inconscientemente, claro. A amamentação por si é uma demonstração de afeto. É nessa interação que é construída o vinculo e o amor necessário. Começa a nascer ai o sentimento de amizade.
Ao crescer, a criança começa a estudar e logo começam a ter suas afinidades, escolhendo seus amiguinhos, uns até duram a vida toda. Vocês , assim como eu, sabem como os pequeninos são sinceros ao serem perguntados sobre gostar ou não de tal pessoa. E ao ser sincero demais, às vezes é repreendido pelos pais e começam a mentir por “conveniência”.
Na adolescência, essa sim, é momento de ter amigos “eternos”. Mas basta uma cara feia daquela amiguinha que era “inseparável” para se transformar em ex amiga.
Nessa fase, podemos ter vários tipos de amigos; amigos hippies, patricinhas, roqueiros, emos, estudiosos e etc.. A maioria das vezes a tribo escolhida é a mais popular. E as escolhas nem sempre são as melhores, pois muitas vezes para serem aceitas nessas tais “tribos” você tem que ser, agir e vestir como eles. E muitas vezes acabam entrando em furada. É nessa época que a curiosidade começa vir à tona e tudo pra eles parecem ser eterno. Drogas, sexo e bebidas passam a ser uma constante na vida deles (sem generalização). 
A amizade, no sentido real da palavra, nessa época quase não é valorizada.
Na fase adulta, costumamos fazer amizades em bares, boates e festas de todos os tipos. Sempre regado a muito álcool. Nesses momentos, amigos que se acabaram conhecer tornam-se amigos confidentes. A bebida os uniu.
Para quebrar esse mito de que “Nunca fiz amigos bebendo leite”, como chegamos até aqui, se o primeiro sentimento que tivemos foi o da amizade já nos primeiros dias de nossas vidas ao nos amamentar?
Se o poder que o álcool te trás, de te fazer gargalhar sem ter nem motivo, porque eu não posso ser feliz também bebendo “leite”? Garanto-lhes, que minha felicidade será maior que sua nesse momento em quem meu gargalhar vir à tona.
Amigo verdadeiro não encontramos em mesa de bar. Nem tão pouco vivenciando todo tipo de tribo.
Encontramos primeiramente em nós. É essa nossa afetuosidade que nos foi ensinada ao mamar, que faz SER amigo, pra depois TER amigos. 
Amigo verdadeiro, não tem preconceito por raça, classe social, ou opção sexual.
Amigo verdadeiro, não mente pra você quando estais errado.
Amigo verdadeiro está ao teu lado nos momentos difíceis, e nos alegres ele contenta-se em te ver feliz.
Amigo verdadeiro conhece ao te olhar.
Amigo verdadeiro te faz sorrir quando estais chorando
Amigo verdadeiro sai com você mesmo pintando o com cabelo rosa.
Amigo verdadeiro, segura tua mão quando te sentes perdida.
Amigo verdadeiro ajuda-te a resolver teus problemas.
Amigo verdadeiro abre tua geladeira e se serve.
Amigo verdadeiro vai está sempre a tua espera quando precisares dele.
Então, sempre que tomares leite lembra-te dos teus amigos de verdade. Aqueles que estão contigo pra o que der e vier.
E pensa: Quem disse que não fiz amigos bebendo leite?
Nesse exato momento acabo de fazer mais um: VOCÊ!!

Beijos!

Elaine Crysyl

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. ADOREI! Eu já fiz vários amigos bebendo leite (literalmente) na evangelização do Centro
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


    AH! E o que dizer dos amigos que fazemos tomando Fanta Uva?

    beijos

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